domingo, 4 de outubro de 2009

Quando você me deixou


A luz do sol se ofuscou,
O brilho das estrelas já não mais existe,
Os rios as suas lagrimas secaram,
A natureza se recolheu,
As aves do céu emudeceram,
Os peixes do mar procuraram abrigo,
As águas que estavam sobre a terra uniram-se em luto, formando camadas de nuvens escuras,
A terra do seu interior chorou lágrimas de fogo,
O vento usou da força e soprou trazendo a tempestade,
Porque nosso amor se acabou...

Por Gláucia Maria Santos Nogueira

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Charlie Chaplin.


Eu,
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos.
Já liguei só pra ouvir uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)!

Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida... E você também não deveria passar! Viva !!! Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é MUITO para ser insignificante.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009



Um ato de amor.
Seja doador como eu. Avise a sua famila.
Faça sua parte.


Eu doador e você?

Pense nisso.

domingo, 27 de setembro de 2009

Love's A Game.


"Love is just a game
Broken all the same
And I will get over you
Love is just a lie
Happens all the time
Swear I know this much is true."


The Magic Numbers

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Gargalhada


Homem vulgar! Homem de coração mesquinho!
Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
Dobra essa orelha grosseira, e escuta
o ritmo e o som da minha gargalhada:


Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!


Não vês?
É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.
Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais,
vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas,
destruir as lâmpadas, abater cúpulas,
e atirar para longe os pandeiros e as liras...

O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.


Mas é preciso ter baixelas de ouro,
compreendes?
— e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.
E as lâmpadas, Deus do céu!
E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...


Escuta bem:


Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!


Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:
do céu que venta,
do mar que dança,
e de mim.

Cecilia Meireles

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ninguem.


Ninguém sabe... Ninguém além de mim.. sabe k as vezes eu choro. Se eu podesse ao menos finjir que eu estou dormindo, mas quando as lágrimas começam a cair, ninguém me deixa escolha. Fico imaginando o que há por trás das paredes, mas no fundo eu não quero saber; Ninguém sabe mesmo. Ninguém... ninguém gosta de perder a voz interior, aquela que nos diz o que é certo, o que é errado, como se essa voz fosse o que nos acostumasse aos outros... e longe dela, todos pareçem stranhos. Eu acho que eu fiz uma escolha, mas... ninguém sabe.. ninguém. Amor os segredos estão guardados comigo, e acho que não há lugar melhor, pois eles ficam no fundo do meu olhar... meu olhar abissal, sem brilho, sem amor, sem ódio, sem nada... é, realmente não há lugar. Acho que eu ainda não encontrei o caminho pra casa... mas ninguém se preocupa... nignuém além de mim. A estrada pra escuridão me conhece bem... sabe meu nome e minha dor, mas além dela, ninguém sabe, não... ninguém, ninguém, ninguém... Mas amor... não sinta como se eu estivesse totalmente só, eu sei que eu nao estou em casa, mas... tem tanta gente aqui, eles não sabem, mas ao menos estão aqui. Outro dia um deles tocou em mim, e tudo perdeu o sentido, eu pensei que eu estivesse seguro, mas se as pessoas podem se aproximar e simplismente tocar em mim... não faz sentido. Amanhã, se eu acordar, vai ser tudo igual, e vai se repetir... olhando para todos, sabendo que ninguém.. ninguém além de mim... se importa... ninguém sabe oq eu faço quando fico deitado no escuro, quando todos dormem... e não acho que um dia vão saber ou se importar. Fico me perguntando com quem eu vou ficar, quando o ultimo anjo voar.

Jin Noxious

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Talvez...


Me deu vontade de escrever, sobre o indescritivel.
Tentar resumir em poucas palavras o que não consigo demonstrar com gestos.
Talvez seja um momento de euforismo, ou talvez apenas uma fagulha de esperança repentina. Ou um desejo enorme de ser poeta.
Amar! Talvez nunca saberei...

Talvez!


Palavras tênue...

O fio.


"No fio da respiração, rola a minha vida monótona, rola o peso do meu coração.

Tu não vês o jogo perdendo-se como as palavras de uma canção.

Passas longe, entre nuvens rápidas,
com tantas estrelas na mão...

— Para que serve o fio trêmulo em que rola o meu coração?"

Cecilia Meireles

domingo, 20 de setembro de 2009

Saudade.


Sua imagem está na minha memória, o pensamento voa a procura do seu, o amor ainda vive... A saudade dá vida ao pranto silencioso. Nos perdemos pelo caminho. Mas o espaço que você ocupava, ainda está vazio. A saudade invade, machuca...

Sandra Ribeiro

sábado, 19 de setembro de 2009

Korpus


Corpo
Copo da sua sede
Mata
Atem inata
A faca que separa
A alma
Do copo da tua sede
Ele é seu
Acaba-o
Desce da singela apreensão
Seca-o
Regozija
Ele é o teu copo
Mas deixa-o depois da bebida
Ele é recipiente sem alma
Korpus cadavérico
Quando não há mais sede

Dalila Fonteles Mauler

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Rejeição.


É sentir-se só... Sozinho, desprezado. Dor dilacerante. Impregnante. Oh Deus! Rejeito a ti, pois sei que ao ti rejeitar, estarei me sentindo superior a quem me rejeitas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

William Shakespeare.


Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

sábado, 12 de setembro de 2009

Interlúdio


As palavras estão muito ditas

e o mundo muito pensado.
Fico ao teu lado.


Não me digas que há futuro
nem passado.
Deixa o presente — claro muro
sem coisas escritas.


Deixa o presente. Não fales,
Não me expliques o presente,
pois é tudo demasiado.


Em águas de eternamente,
o cometa dos meus males
afunda, desarvorado.


Fico ao teu lado.