Corpo Copo da sua sede Mata Atem inata A faca que separa A alma Do copo da tua sede Ele é seu Acaba-o Desce da singela apreensão Seca-o Regozija Ele é o teu copo Mas deixa-o depois da bebida Ele é recipiente sem alma Korpus cadavérico Quando não há mais sede
"Eu vim de infinitos caminhos,
e os meus sonhos choveram lúcido pranto
pelo chão.
Quando é que frutifica, nos caminhos infinitos,
essa vida, que era tão viva, tão fecunda,
porque vinha de um coração?
E os que vierem depois, pelos caminhos infinitos,
do pranto que caiu dos meus olhos passados,
que experiência, ou consolo, ou prêmio alcançarão?"
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